O Consórcio Nordeste, criado inicialmente para ser uma espécie de frente de ‘resistência’ ao governo de Jair Bolsonaro e voltado a manter acesa a chama ‘lulopetista’ na região, publicou um relatório em que recomenda a adoção do chamado lockdown ou fechamento total em João Pessoa, Campina Grande e outras importantes cidades nordestinas para conter o avanço do Coronavírus. Trata-se de mais um estudo do tal consórcio, cuja serventia prática começa a ser questionada, sobretudo após o cancelamento da segunda tentativa de compra de respiradores necessários para o atendimento de pacientes em estado grave infectados pelo novo coronavírus.
O governo da Bahia, que representou a região no acordo, tenta reaver R$ 49 milhões pagos antecipadamente a uma empresa sediada nos Estados Unidos. O valor se referia a 80% do preço de um lote de 600 ventiladores pulmonares O representante da empresa norte-americana que assinou contrato com a Bahia já teve o nome envolvido em suspeitas de corrupção, nunca comprovadas, no clube de futebol São Paulo.
Enquanto o Consórcio patina nas medidas práticas e efetivas, como a compra dos respiradores para rede de saúde dos estados, o seu Comitê Científico para pandemia quer a indicação de medidas mais restritivas para João Pessoa e Campina Grande. Natal e Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Arapiraca e São Miguel dos Campos, em Alagoas também entram na recomendação.
Veja documento:
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