O deputado federal Frei Anastácio (PT-PB) reafirmou seu compromisso de votar pela derrubada do veto de Bolsonaro ao auxílio emergencial para agricultores familiares e assentados da reforma agrária, além de outras categorias, que está na pauta de votação do Congresso Nacional, desta quarta-feira (17).
“Eu estou na Câmara para representar o povo, e esse veto prejudica trabalhadores rurais e diversas outras categorias. Vamos derrubar esse veto de Bolsonaro que não gosta de pobre. Faço um apelo aos colegas parlamentares para que votem pela derrubada desse veto. Os pobres agradecem”, disse o deputado.
O parlamentar explicou que Bolsonaro vetou justamente o texto que ampliava o auxílio emergencial para agricultores e diversas outras categorias de trabalhadores informais, no projeto de lei (PL 873/2020), aprovado pelo Congresso Nacional.
Milhões de desamparados
“Esse veto de Bolsonaro deixou 6,8 milhões de agricultores desamparados, sem falar nas outras categorias. Os motivos de Bolsonaro para o veto, não justificam a decisão para deixar milhões de pessoas desamparadas, diante da pandemia causada pelo Coronavírus”, afirmou.
O deputado acusou o governo de usar mais de suas conveniências políticas do que critérios técnicos para fazer o veto. “Falta sensibilidade do presidente para reconhecer a situação de milhões de pessoas que fornecem mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa do povo brasileiro”, destacou.
O congressista enfatizou que “além de tirar o pão da boca da população do campo, Bolsonaro penalizou, com seu veto, os pescadores, manicure, artistas, profissionais de educação física, entregadores, motoristas de aplicativo, caminhoneiros, catadores de caranguejo, marisqueiros, diaristas, taxistas, catadores de materiais recicláveis, entre outros”, relatou.
Frei Anastácio criticou Bolsonaro pela justificativa dada para o veto. “Friamente, Bolsonaro disse que esse benefício iria gerar mais despesas para o governo. Essa falta de atenção para com os que mais precisam é absurda. Vamos derrubar o veto. É bom lembrar que a inclusão dessas categorias no PL 873/2020, foi uma ação do PT e dos outros partidos de oposição”, anunciou o parlamentar.
Com Assessoria
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