Ao fazer as malas rumo a Washington, nos Estados Unidos, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, terá um aumento de salário de quase 400% mensais. Os vencimentos dele passarão dos R$ 30.934, pago a um ministro, para US$ 21.547 (quase R$ 116 mil) na direção do Banco Mundial.
Weintraub deixou o Ministério da Educação depois de uma série de polêmicas e de declarações dadas em redes sociais. Ele é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news por ter falado em prisão de ministros da Corte e os xingado de “vagabundos”. Weintraub também enfrenta outra ação por suposta prática de racismo ao ironizar a China.
O salário será livre de impostos — por ser funcionário internacional, ele não é cobrado pela Receita Americana —, situação diferente de quando chefiava a pasta da Educação. Ele foi indicado e, se confirmado, assumirá o cargo de diretor executivo do Grupo de Acionistas que o Brasil representa no Banco Mundial, que inclui Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago.
As atitudes do ex-ministro geraram desconforto entre o Judiciário e o Executivo e, por isso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu fazer um gesto amigável à Corte, embora não seja bem assim, segundo o Metrópoles.
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