O ex-governador Ricardo Coutinho não quer mais usar a tornozeleira eletrônica e tampouco cumprir as medidas restritivas impostas pelo Tribunal de Justiça no âmbito da Operação Calvário, que investiga um suposto esquema criminoso que drenou recursos da saúde e educação para corrupção. O socialista aguarda decisão de um habeas corpus que está sob os cuidados do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa o MaisPB, de Heron Cid.
Coutinho é apontado pelo Ministério Público no âmbito das investigações da Operação Calvário, comandada por uma força tarefa liderada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), como chefe de uma Organização Criminosa (Orcrim) que teria desviado pelo menos R$ 134 milhões dos cofres públicos paraibanos. Ele chegou a ser preso na sétima fase da operação, denominada de ‘Juízo Final’, ocorrida no dia 17 de dezembro, tendo sido solto dois dias depois graças a um habeas corpus concedido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Napoleão Maia.
Nos bastidores, circula a informação de que o ex-governador Ricardo Coutinho está decidido a disputar as eleições para prefeito de João Pessoa pelo seu PSB. Contudo, apesar dos inúmeros inquéritos em curso e todas as denúncias de corrupção no âmbito da Calvário, também pesa contra o socialista ações na esfera eleitoral. O TSE pode barrar sua pretensão em julgado de reanálise da PBPrev nos próximos dias.
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