A cada dez empresas fechadas, temporária ou definitivamente, na primeira quinzena de junho deste ano, quatro companhias baixaram as portas por causa da pandemia. A informação consta da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (16).
Na primeira quinzena de junho, estima-se que o país tinha 4 milhões de empresas, sendo 2,7 milhões (67,4%) em funcionamento total ou parcial, 610,3 mil (15,0%) fechadas temporariamente e 716,4 mil (17,6%) encerradas em definitivo.
O coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas do IBGE, Alessandro Pinheiro, afirmou que a pandemia afetou mais as empresas ligadas à serviços prestados às famílias.
“Os dados sinalizam que a Covid-19 impactou mais fortemente segmentos que, para a realização de suas atividades, não podem prescindir do contato pessoal, tem baixa produtividade e são intensivos em trabalho, como os serviços prestados às famílias, onde se incluem atividades como as de bares e restaurantes, e hospedagem; além do setor de construção”, diz Pinheiro.
A pesquisa aponta que, entre as 2,7 milhões de empresas em atividade, 70% afirmaram que a pandemia teve um impacto geral negativo sobre o negócio. Apenas 16,2% declararam que o efeito foi pequeno ou inexistente. Por outro lado, 13,6% afirmaram que a pandemia trouxe oportunidades e que teve um efeito positivo sobre a empresa.
Sete em cada dez firmas sentiram queda na venda de produtos ou serviços por causa da pandemia. Já 17,9% disseram que o efeito foi pequeno ou inexistente e 10,6% afirmaram aumento nas vendas com a pandemia.
As informações são do portal R7
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