A Polícia Federal do Rio de Janeiro prendeu uma pessoa e apreendeu tapetes de onça e duas cobras em um apartamento do Leblon, na Zona Sul, nesta quinta-feira (30). A ação fez parte da Operação Marraquexe, que desarticulou uma organização criminosa voltada para o tráfico internacional de animais silvestres, exóticos e em extinção.
As investigações começaram em Macapá, capital do estado do Amapá, Região Norte do país, e terminaram com prisões e apreensões em outros quatro estados brasileiros.
Foram emitidos cinco mandados de prisão, sendo três mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária, em Macapá, no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de 10 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Castelo, no Espírito Santo, São Paulo, Lavrinhas e Pindamonhangaba, no estado de São Paulo, em Macapá e no Rio de Janeiro.
A PF não divulgou o nome dos presos e nem quantos mandados ainda faltavam ser cumpridos.
Durante a ação, foram localizados diversos animais, especialmente cobras. Com apoio dos órgãos ambientais de cada estado, foi dado o devido encaminhamento das espécies por parte da Polícia Federal.
Prisão em São Paulo
Na cidade de Pindamonhangaba, interior do estado de São Paulo, um dos alvos foi preso em flagrante, na noite de quarta-feira (29). Na casa dele foram apreendidos cobras de diversas espécies, tartarugas, lagartos, aranhas, lacraias e escorpiões.
Investigações
A ação desta quinta foi um desdobramento da Operação Marraquexe deflagrada em maio de 2018, que identificou um homem que vendia répteis de espécies variadas, algumas oriundas da Venezuela e Índia, que integram a lista de animais da Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES).
Durante as investigações, a Polícia Federal verificou que um morador de Macapá comandava uma rede de tráfico internacional de animais exóticos, notadamente répteis, em conjunto com outros suspeitos que comercializavam os animais através de grupos formados em redes sociais com integrantes estrangeiros.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de animais e receptação qualificada. Se condenados, as penas poderão chegar a 18 anos de prisão, além do pagamento de multa.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de animais e receptação qualificada. Se condenados, as penas poderão chegar a 18 anos de prisão, além do pagamento de multa.
G1
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