A pandemia provocada pelo novo coronavírus nocauteou todos os sistemas de saúde e econômicos do mundo inteiro e tem espalhado um verdadeiro rastro de dor, lágrimas e desesperança em toda humanidade. Em meio a tantas incertezas que ainda pairam sobre o amanhã, já é possível enxergar uma pequena fenda de luz no horizonte diante das expectativas por uma vacina e pela recuperação gradual da atividade econômica.
E se os livros de história forem apontar experiências exitosas no curso da maior crise sanitária do mundo, certamente terão que dedicar atenção especial à João Pessoa e ao modelo estratégico adotado pela cooperativa de trabalho médico fundada por Alberto Urquiza Wanderley e atualmente dirigida pelo anestesiologista Gualter Ramalho no enfrentamento à Covid-19. No Simpósio “O Enfrentamento da Covid-19: do Desafio às Conquistas”, encerrado neste sábado, dia 1º de setembro, a cooperativa apresentou resultados que a adornam como ponto fora da curva na gestão da pandemia, provando que não se faz gestão em saúde apenas com dinheiro, e sim, com estratégia, estrutura, profissionais capacitados e gestão, acima de tudo.
Com mais de 600 beneficiários recuperados apenas no Hospital Alberto Urquiza Wanderley, unidade própria da Cooperativa que é referência no tratamento aos clientes infectados pelo novo coronavírus, a Unimed João Pessoa virou referência nacional na utilização do plasma convalescente, inovou e investiu em tecnologia, novas terapias e, no mês passado, começou a utilizar uma plataforma robótica para auxiliar no tratamento da Covid-19. Ainda foi pioneira no uso de cateter nasal de alto fluxo, um tipo de oxigenoterapia feita de forma não invasiva, no próprio apartamento, deixando o paciente mais confortável do que quando usa máscaras e capacetes.
Os números e os resultados apresentados falam ainda mais alto quando a operadora também é exemplo de humanização, com testemunho quase que unânime dos pacientes que até aqui tiveram de utilizar dos serviços do hospital referência da cooperativa. E não é só isso. Fruto da reorganização dos serviços e ativos humanos, a operadora de saúde conseguiu manter todos os demais serviços em outras unidades próprias e referenciadas, dentro de uma plano estratégico que conseguiu dialogar com a Universidade Federal da Paraíba, Hemocentro e promover cooperação com Estado e Município, inclusive no repasse de tecnologias.
Com cerca de 150 mil beneficiários, a área de inteligência da cooperativa estima que metade ou pouco mais já tenha contraído a doença, um indicador que atesta a eficiência de um trabalho que verdadeiramente deu certo e tem muito a ensinar aqui e acolá.
E se na guerra contra um inimigo invisível toda vida importa, a Unimed João Pessoa, pelo conjunto da obra, reafirma o slogan que cuidar das pessoas, com ou sem pandemia, continua sendo o melhor plano.
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