O Sindojus-PB se acosta à manifestação de solidariedade emitida através de Nota pela Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil às mais de 115 mil vítimas da Covid-19 em todo o país, dentre elas diversos integrantes da categoria, que sacrificaram suas vidas trabalhando nesse período crítico para efetivar a prestação jurisdicional.
Até agora, 25 oficiais de Justiça já foram a óbito por Covid-19 no Brasil, sendo que a maioria estava na ativa e seis já estavam aposentados.
“Apesar da pandemia, os Oficiais de Justiça continuam nas ruas executando as diligências urgentes e em alguns tribunais os Oficiais estão cumprindo até os mandados considerados não urgentes, por exercerem atividade considerada essencial e por isso não poderem parar de trabalhar, mesmo estando em situação de alto risco”, destaca a Nota.
Na Paraíba, essa realidade é ainda mais preocupante e revoltante, diante da precariedade dos equipamentos de proteção individual distribuídos, à fórceps, pelo TJPB e da imposição da assinatura pelos Oficiais de Justiça – pasmem – de um Termo, onde assumem a responsabilidade do contágio pelo novo coronavírus, sob a alegativa que dispõem dos EPI’s e têm noção das orientações preconizadas pelas autoridades de saúde.
Requintes de perversidade
O Tribunal de Justiça da Paraíba tem se destacado entre os demais, pelos requintes de perversidade com os quais retribui a dedicação e superação de esforços nesse período de pandemia – onde 60% do efetivo está afastado por integrar grupo de risco – através de medidas covardes e ilegais, como a recente e indiscriminada retirada da indenização de transporte dos contra-cheques dos Oficiais de Justiça.
“Aos familiares das vítimas fatais do novo coronavírus, o nosso mais profundo sentimento de pesar. Aos nossos filiados, tenham a certeza de que o Sindojus-PB não se intimidará com ações arbitrárias, revestidas de autoritarismo e irá às últimas consequências para reverter tantas quantas injustiças sejam cometidas”, afirmou o presidente do Sindojus-PB, Benedito Fonsêca.
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