A construção de uma aliança do chamado campo democrático popular, reunindo os partidos ditos de ‘esquerda’ ou adeptos do ‘lulopetismo’, começa a ganhar corpo e o ex-governador Ricardo Coutinho pode abrir mão da indicação do candidato a vice na chapa que deve ser encabeçada pela ex-secretária de Educação, Edilma Freire, do prefeito Luciano Cartaxo, do PV. Sob as bênçãos de Coutinho, apontado pelas investigações da Operação Calvário como chefe de uma Organização Criminosa (Orcrim) que desviou uma soma ainda incalculável de recursos dos cofres públicosno que se prenuncia como sendo maior esquema de corrupção da história da Paraíba, o Partido dos Trabalhadores (PT) pode ‘rifar’ a pré-candidatura de Anísio Maia e indicar o candidato a vice na chapa do PV.
Nos bastidores, o que se sabe é que o prefeito Luciano Cartaxo (PV) e o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) vêm estreitando laços e dialogado bastante visando a construção dessa aliança, que pode ser a ‘tábua de salvação’ para o atual isolamento vivido por ambos, colocando-os no páreo na disputa eleitoral de 15 de novembro. Como informado ontem (Clique e veja aqui), a informação que circula é que o entendimento ainda não está ‘maduro’, a ponto de ser anunciado, porque Cartaxo e Coutinho querem um pacote completo com as presenças do PT e do PC do B, formando uma ‘frente de esquerda’ na disputa eleitoral, em João Pessoa.
O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, em entrevista a uma emissora de rádio, afirmou que o diretório continua dialogando com partidos do campo democrático popular no sentido de ampliar as alianças até o dia da convenção, na próxima semana.
Sobre uma possível união com o PV, Jackson assegurou que defende que todos os partidos que estão no campo ‘centro-esquerda’ se unam nas eleições deste ano. “Acredito que a unidade desse campo será fundamental para a gente derrotar, em João Pessoa, os representantes dessa política conservadora e fascista que Bolsonaro defende”, frisou.
A tal ‘frente de esquerda’ ainda não foi fechada, mas, segundo apurou o Tá na Área, está bem encaminhada e as próximas horas prometem ser decisivas.
A verdade é que o ‘namoro’ entre Luciano Cartaxo e Ricardo Coutinho surge depois de seis anos de cisma entre os dois líderes. Em 2014, como se sabe, às vésperas das eleições, Lucélio Cartaxo, na época no PT, concorreu ao Senado na chapa que teve Ricardo candidato à reeleição ao Governo do Estado.
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