O vice-presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, elogiou o DEM, partido presidido pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, e conclamou o democrata a cumprir uma liderança nacional e auxiliar na construção de um centro político como alternativa eleitoral em 2022 no Brasil.
Segundo o pedetista, a aliança entre DEM e PDT na capital baiana “vai valer como uma semente de uma construção que não é fácil, mas absolutamente grave e necessária para o Brasil”.
Ciro participou virtualmente na manhã de ontem, da convenção municipal do PDT. A chapa apoiada por Neto será formada pelo vice-prefeito Bruno Reis (DEM) e a ex-secretária municipal de Promoção Social Ana Paula Matos (PDT).
“Precisamos construir um projeto alternativo a essa quadra de desmantelo, entreguismo, destruição das nossas riquezas. Tudo isso exige que os homens públicos deixam um pouco as suas diferenças de lado para construir uma saída alternativa, dizendo como vamos salvar a economia brasileira”, discursou Ciro, candidato derrotado na eleição presidencial de 2018.
Ao elogiar o DEM, Ciro disse que a legenda “tende a se alinhar nos grandes momentos às forças progressistas” e que “às vezes as pessoas usam a superfície” para criticar a sigla. O pedetista citou ainda o ex-senador Antônio Carlos Magalhães, um “velho amigo”, apesar dos desentendimentos.
Sobre a aliança, Ciro afirmou: “Estamos fazendo história em Salvador. Espero que o povo de Salvador possa entender, com a generosidade que lhe é característica”. “Temos a convicção de que Salvador tem hoje uma administração bem avaliada pelo povo, uma das melhores das capitais de todo o Brasil. Não podemos deixar que isso dê para trás por demagogia política, por ódio ou radicalismo. Se alguém tem moral para oferecer uma coisa nova, é aquele que entregou”, disse.
Após a convenção do DEM, Neto disse que o seu foco está na eleição municipal, mas reconheceu que a aliança tem uma simbologia, consequências e impactos nacionais. “Salvador não é qualquer cidade, é a principal cidade do Nordeste, e em qualquer circunstância tem peso político muito grande”, afirmou.
“O fato dos dois partidos estarem unidos pode significar algo para o futuro? Claro que sim. Se não fizesse sentido, não estaríamos juntos agora”, completou.
Com informações do jornal A Tarde
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