O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Romildo Rolim, atendeu ao
convite do Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool na Paraíba
(Sindalcool), nesta quarta-feira (23), para tratar de demandas dos
produtores. O banco investiu no Nordeste neste ano, R$ 28,4 bilhões,
desse total, 19,7 bilhões nas condições incentivadas do Fundo
Constitucional do Nordeste, e ainda, R$ 7,7 bilhões no microcrédito para
empreendedores.
Com muita rapidez de decisão e se antecipando às demandas das empresas
presentes, foi negociado com o BNB o acordo de cooperação para o setor
sucroenergético do Estado da Paraíba com linhas de crédito especiais
para inovação, e outras medidas de apoio ao arranjo produtivo da
cana-de-açúcar paraibano.
Durante a reunião, foi apreciada e acolhida a pauta conjunta dos
industriais do Sindalcool e dos fornecedores de cana da Associação dos
Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).
Uma nova reunião ficou agendada pelo presidente do BNB para o dia 15 do
próximo mês, com a finalidade de verificação das providências e medidas
tomadas para favorecer aos investidores. Do lado empresarial, a janela
de oportunidade dos empréstimos precisa sincronizar com as demandas da
cultura da cana que requer adubo e cultivo no tempo correto e não a
liberação de empréstimos após esse prazo.
O presidente do Sindalcool, Edmundo Barbosa, defendeu a sustentabilidade
e deverá portanto divulgar melhor a importância do etanol no
abastecimento. Em sua intervenção, destacou a relevância do potencial da
geração de energia elétrica a partir do bagaço da cana para o equilíbrio
com as fontes de energia intermitentes, como a energia solar e a energia
eólica, esclarecendo que o sistema elétrico nacional precisa da fonte
termoelétrica da cana para possibilitar o crescimento das outras fontes
renováveis.
O superintendente do BNB na Paraíba, João Nilton, propôs a formação de
grupo de trabalho por técnicos e gerentes do BNB e das usinas.
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