Aos 37 anos, Negreiros já fez de tudo um pouco no Foz do Iguaçu. Ex-atacante de Flamengo e Coritiba, ele atuou pelo Azulão em campo em 2013 e 2014, trabalhou como supervisor do clube, voltou a ser jogador em 2015, depois assumiu a função como diretor de futebol, foi também auxiliar-técnico e, agora, vai encarar o desafio de ser treinador.
Apesar de deixar claro que trabalhar como técnico não é o seu principal objetivo, ele decidiu assumir o cargo para substituir Alan Aal, que deixou o clube e foi para a Portuguesa-SP. A primeira missão não será fácil: o Foz vai encarar o Coritiba, no domingo, no Estádio do ABC, pela semifinal da Taça Dionísio Filho, no Campeonato Paranaense.
– Não é minha proposta, não é o meu propósito ser treinador, se não já teria sido antes. Conheço aquele quadrado ali, mas não é minha intenção. Agradeço a oportunidade e vou encarar da mesma forma que o Alan vinha encarando o campeonato, com o objetivo de chegar nas finais e, se possível, se deixarem, vamos ser campeões – disse Negreiros, em entrevista coletiva.
A aposta do Foz é manter, com Negreiros, o bom trabalho que vinha sendo feito com Alan Aal no comando do time. O Azulão está invicto na temporada, com três vitórias e três empates em seis jogos disputados. O agora novo treinador espera dar sequência ao que vinha fazendo na comissão técnica e deixa em aberto o tempo que ficará no cargo.
– O trabalho vai permanecer. Nesse tempo que o Alan esteve com a gente, ele só me ensinou. Por mais que eu tenha jogado, a gente não sabe de tudo. Ele me ensinou muita coisa. O trabalho vai permanecer, não vai mudar quase nada. Quem vai dizer se será preciso trazer um treinador serão os jogadores, não sou eu. Eu não vou mudar o trabalho, não tem o que mudar, está dando certo – comentou.
Negreiros também foi convidado pela Portuguesa para trabalhar junto com Alan Aal. Porém, o novo treinador deixou de lado uma melhor proposta financeira para continuar ajudando o Foz do Iguaçu.
– Eu até poderia ir com o Alan, financeiramente seria muito melhor, mas é um projeto. Não trabalho no Foz por dinheiro. Está aí, vou continuar trabalhando do mesmo jeito. Não vou mudar a pessoa que sou, acredito que vai dar tudo certo. Vamos manter da forma que está. Se os jogadores absorverem o impacto, tudo bem. Se não, está aqui o presidente e podemos sentar para trazer outro treinador – destacou.
Experiência em campo
Ele chegou ao Foz do Iguaçu em 2013, depois atuou no futebol catarinense e retornou ao Azulão. Parou em 2014, mas voltou aos gramados no ano seguinte por causa da dificuldade do clube em encontrar um atacante. Fez apenas três partidas e pendurou de vez as chuteiras.
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