A Copa de 2002 foi marcada pelo título do Brasil e pela ascensão de duas seleções até então coadjuvantes: Coreia so Sul e Turquia, que chegaram às semifinais.
Principal atacante da Turquia, Sukur marcou apenas uma vez na Copa, e em uma partida que já pouco valia, na decisão de terceiro e quarto lugares. Embora o feito tenha entrado para história. Anotando aos 11 segundos, Sukur tem no currículo o gol mais rápido da história dos mundiais.
Apesar de títulos importantes na carreira: campeonatos turcos e até uma Copa da Uefa, é a política que marcou o futuro do antigo craque.
Amigo de figuras importantes em seu país, Sukur tinha relações próximas com o atual presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, e com seu principal desafeto, o clérico Fethullah Gulen, a quem Erdogan acusa de tentativa de golpe em 2016, para retirá-lo do poder.
Tragédias marcaram a vida de Sukur. Sua ex-mulher morreu em um terremoto e seu pai está preso. Atualmente próximo a Gullen, Sukur não pode mais retornar ao seu país, onde pode enfrentar a pena de prisão perpétua e até uma condenação à morte. Em 2016, Sukur foi indiciado por insultos a Erdogan, que desde o golpe fracassado tem condenado todos seus desafetos. Exilado, o ex-craque, hoje com 46 anos, vive nos Estados Unidos, mesmo país que Gullen.
Notícias ao Minuto
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