O deputado Bruno Cunha Lima (PSDB), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), comentou, na tarde desta quarta-feira (21), a ação do Ministério Público Federal (MPF), que instaurou um procedimento investigativo para apurar o possível uso eleitoral do Orçamento Democrático, e acusou o Governo do Estado de usar o programa para pedir votos para o candidato da situação a governador, o secretário de Infraestrutura, João Azevedo (PSB).
Na portaria publicada na edição dessa terça-feira (20) do Diário Oficial do MPF, o procurador federal, Victor Carvalho Veggi, destaca que no programa são entregues benefícios diversos, concedidos créditos do programa Empreender e também são autorizados serviços. Veggi pretende apurar eventuais condutas que possam afetar a normalidade, a legitimidade e o equilíbrio entre os atores envolvidos no processo eleitoral deste ano. As investigações devem ser concluídas nos próximos 60 dias.
“O que há de mais alarmante é o fato que historicamente o Orçamento Democrático acontecia sempre durante todo o primeiro semestre do ano, até o mês de junho, mas agora, devido à agenda eleitoral e o prazo de desincompatibilização do governador Ricardo Coutinho, eles estão adiantando a pauta até dia 07 de abril, quando o governador deixa o governo para ser candidato”, afirmou.
“O pior é o uso dessas plenárias do Orçamento Democrático para lançamento de candidatura e pedir votos para o candidato governistas, que ainda hoje é o secretário João Azevedo. O PSB e o governo precisa se explicar, não só a sociedade, mas também ao Ministério Público Federal”, acrescentou.
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