A Conmebol rejeitou o recurso do Flamengo, que pedia uma alteração na punição imposta pela entidade de dois jogos sem torcida. O Rubro-Negro não poderá contar com seus torcedores para os jogos contra o River Plate, estreia na Libertadores nesta quarta-feira, e contra o Santa Fe-COL, pela terceira rodada, no dia 18 de abril. Dessa forma, o Fla só vai contar com a torcida na quinta rodada, no duelo com o Emelec-EQU.
O Flamengo estava esperançoso com a redução, anulação ou até mesmo uma pena alternativa. O advogado Pedro Fida, que também é um dos responsáveis pela defesa de Guerrero no CAS, foi o representante rubro-negro no julgamento. O departamento jurídico tinha a esperança de conseguir vender ingressos e ter torcedores para enfrentar o River Plate no Nilton Santos na próxima quarta.
Entre os argumentos do Fla estava que o clube havia avisado as autoridades de segurança sobre os riscos da partida. O clube também citou a recente intervenção federal no Rio de Janeiro para mostrar a falta de controle na segurança do Estado. A morte do boliviano Kevin Espada, na Libertadores de 2013, em Oruro, também foi recordada. Na ocasião, a primeira pena anunciada pela Conmebol era pela proibição de público em todos jogos corintianos na competição internacional naquele ano. A decisão, posteriormente, foi alterada.
A punição ao Rubro-Negro se deu por causa das cenas vistas depois do segundo jogo da final da Copa Sul-Americana contra o Independiente, no Maracanã. Além da pena de dois jogos sem a presença dos torcedores rubro-negros, o clube ainda terá que pagar 300 mil dólares (cerca de R$970 mil).
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