A senadora licenciada Daniella Ribeiro, do Progressistas, é apontada como um dos nomes para a sucessão do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre, após o Supremo Tribunal Federal (STF) barrar a pretensão do parlamentar, do Democratas do Amapá, de buscar a reeleição na Casa. O senador tem encontro com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (09) e quer definir um nome de sua confiança para presidir a Casa a partir de fevereiro, segundo a Folha de São Paulo.
Além da senadora paraibana, nalista de Alcolumbre estão Antonio Anastasia (PSD-MG), Nelsinho Trad (PSD-MS), Lucas Barreto (PSD-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Marcos Rogério (DEM-RO).
Na lista de opções do presidente do Senado não há menção a nenhum senador do MDB, partido de onde deve sair o nome apoiado pelo Palácio do Planalto. Segundo auxiliares de Jair Bolsonaro (sem partido), hoje os favoritos do presidente são os líderes do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), e no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Irmã do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que tenta se cacifar para presidir a Câmara, Daniella está licenciada desde o fim de setembro por motivos pessoais e retorna em janeiro. Ela entrou na lista de Alcolumbre não exatamente por ser do Progressistas, mas por ser mulher.
Segundo uma pessoa próxima a Alcolumbre, o presidente do Senado quer definir o nome de seu candidato antes da conversa com Bolsonaro.
Alcolumbre estava em Macapá (AP) cuidando da eleição do irmão, Josiel (DEM), e retornou a Brasília na noite de segunda-feira (7). Desde então, tem visitado senadores em seus apartamentos funcionais para conversas individuais.
A estes interlocutores o presidente do Senado tem dito que não deixará de conversar com ninguém, inclusive do MDB.
Auxiliares de Alcolumbre ponderam que os nomes defendidos por ele não são diretamente ligados ao Planalto, mas têm diálogo com o governo e identidade com a pauta econômica.
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