Assinado no início da tarde desta segunda-feira, 01 de março, pelo prefeito Bruno Cunha Lima, o Decreto nº 4.556, que traz medidas temporárias e emergenciais de prevenção ao covid-19, foi construído com a participação dos segmentos diretamente afetados, ouvidos no último sábado, em uma reunião que durou quase cinco horas.
Assim como lideranças religiosas, representantes de entidades do setor produtivo opinaram sobre o conteúdo do decreto e reconheceram a necessidade da adoção de medidas de reforço ao enfrentamento da pandemia.
Para Divaildo Bartolomeu Júnior, do Sindicato de Hospedagem e Alimentação e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a decisão do prefeito de ouvir os segmentos da sociedade, além de representar uma perspectiva democrática ampla da parte da gestão, reforça o compromisso de todos no combate ao coronavírus.
“A cidade precisa viver um momento de compromisso não só das empresas, mas da população como um todo, até porque um eventual retrocesso, com fechamento das empresas, vai trazer prejuízo para todo mundo”, comentou Divaildo.
Na mesma linha, o vice-presidente da Associação Comercial, Eliézio Bezerra, elogiou a postura de diálogo da gestão e avaliou de maneira muito positiva o encontro. “Enxergo como uma gestão muito bem preparada, que pensa no bem comum. Foi uma medida muito boa chamar todos nós, nos ouvir, e podemos ter a certeza que a reunião foi para pensar no bem comum da cidade”, disse Eliézio.
Ambiente de entendimento
O presidente em exercício da CDL Campina Grande, Carlos Botelho, frisou que o decreto foi elaborado em um ambiente de entendimento. “Uma maneira coerente de reunir as entidades para criar um filtro de entendimento em relação ao que é melhor, para definição de um caminho mais assertivo”, pontuou Botelho.
Érico Feitosa, do Secovi, comparou a iniciativa da gestão municipal com a praxe que tem sido vista em quase todo o país, de decisões tomadas de modo unilateral e impositivo. “Muito importante essa postura. Ao invés de você ter uma decisão que vem de cima para baixo, sem escutar o setor produtivo, há diálogo em Campina Grande”.
Ouvir a todos
Gildemberg Almeida, presidente da Associação dos Comerciantes do Shopping Edson Diniz, se declarou surpreso com a determinação do prefeito Bruno de ouvir todos os segmentos. “A prefeitura fez questão de chamar os setores, independente do ‘tamanho’ de cada um e, como representante dos comerciantes do Edson Diniz, achei que a reunião foi de fundamental importância”, comentou.
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