O Vereador Coronel Sobreira (MDB) demonstrou preocupação com as cenas de ônibus lotados e da falta de distanciamento social que vêm sendo vistas nos últimos dias, quando os casos de mortes e infectados pelo novo coronavírus têm avançado, principalmente na Capital. Ele reconhece as medidas tomadas pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SEMOB), a exemplo do aumento da frota de ônibus durante os horários de pico, mas destaca que é preciso fazer muito mais.
“Não há como esconder que o transporte coletivo tem sido o principal vetor de aglomerações. Isso afeta a população que mais precisa e que, consequentemente, é usuária dos serviços públicos de saúde, em sua maioria. É preciso medidas urgentes para proteger as pessoas que precisam pegar transporte público. Nossa sugestão é que coloquem agentes de fiscalização nos pontos de ônibus cobrando o distanciamento entre as pessoas, mais assentos reservados para idosos e perto das janelas, ferramentas tecnológicas para criar um rodízio entre os passageiros e que seja disponibilizado álcool em gel na porta de entrada de todos os coletivos, além da desinfecção que deve ser reforçada”, destacou.
Coronel Sobreira, que está terminando o período de isolamento domiciliar por ter testado positivo para COVID-19, revelou que a experiência que ele teve com a doença despertou ainda mais preocupação com os trabalhadores que precisam se deslocar de ônibus. “Apesar de ter tido os sintomas na forma mais leve, posso dizer que a experiência é angustiante, não só pelo que se sente no corpo, mas pelo cenário que se vê ao redor, com diferentes reações em outras pessoas acometidas da doença. Temos que proteger urgentemente a população que usa diariamente o transporte público, principalmente nesse período de chuva, onde os ônibus estão circulando com janelas fechadas e isso potencializa o risco de temos mais pessoas contaminadas”, alertou.
O Vereador vai levar a discussão para a sessão desta quinta-feira (4) na Câmara de João Pessoa, onde outros temas serão debatidos, a exemplo da desproporcionalidade e falta de critério de algumas medidas restritivas dos decretos, que penalizou de forma radical alguns setores em detrimento de outros.
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