O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (4/3), em parada não programada em Uberlândia (MG), que é preciso enfrentar os problemas, em referência à Covid-19. “Eu tenho dito há muito tempo que os problemas temos que enfrentar, não adianta ir para debaixo da cama”, disse o mandatário a apoiadores.
O presidente voltou a reforçar que o desemprego é um problema grave associado ao vírus e deve ser combatido simultaneamente.
“Nós temos um problema enorme no Brasil. Então, temos um problema pela frente, dura um ano já a questão do vírus, mas temos outro problema que deve ser tratado com a mesma responsabilidade e de forma simultânea: desemprego. Desemprego leva à miséria, leva à depressão, leva a uma série de outros problemas, que mata muito mais do que o vírus”, apontou.
“Eu não estou negando o vírus, muito pelo contrário, estou dizendo que temos que enfrentar os problemas. Se todo mundo for ficar em casa, vai morrer todo mundo de fome”, completou.
O chefe do Executivo federal também reforçou as críticas que vem fazendo a medidas de restrição de circulação, que vêm sendo adotadas em todo o país como forma de conter a disseminação do vírus.
“O governo federal tem feito a sua parte, tá? O Supremo decidiu que as competências são concorrentes, essa palavra é bonita, mas quem decide não sou eu, é o prefeito que decide. Se o governador não quiser fechar, mas o prefeito quiser, o prefeito fecha. Deram superpoderes, poderes que só em estado de sítio existem e não é decisão do presidente. Impuseram estado de sítio no Brasil via prefeitura, isso está errado. Estamos preocupados com mortes sim, mas sem pânico, a vida continua”, afirmou.
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