As autoridades de saúde continuam alertando à população sobre a necessidade da colaboração de todos para conter o avanço do coronavírus. Desta vez, o recado foi dado pelo secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, durante entrevista ao programa ‘F5’, da 89 Rádio Pop, nesta quarta-feira (10), que atentou os pessoenses ao fato dos recursos públicos para combater a Covid-19 serem “finitos”.
Defendendo que a vacina deveria ser obrigatória para que toda população pudesse ser imunizada e, assim, frear o vírus e diminuir o número de casos graves da doença, o secretário explicou que para montar uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) custa caro para os cofres públicos e nem sempre se terá recursos para abrir novos leitos.
“A vacina deveria ser obrigatória, porque os recursos são finitos, não se tem toda hora dinheiro para comprar um novo leito de UTI e nem a mão de obra disponível. Há uma exaustão dos profissionais da saúde, um cansaço, eles já estão trabalhando nisso há um ano e três meses”, defendeu.
Outro fator preocupante exposto por Fábio Rocha, é que a nova variante da Covid-19 está deixando o paciente mais tempo na UTI, diminuindo a rotatividade dos leitos. De acordo com ele, antes um paciente passava de três a cinco dias, atualmente levam em média 15 dias na UTI.
“Infelizmente a rotação do leito está mais lenta. Quem passava três, cinco dias na UTI, está passando 10, 15 dias e vêm outras que precisam do leito e ele não gira. Eu não posso tirar um paciente que está na UTI para colocar outro. Estamos com um problema de saúde pública gravíssima, mas nós estamos mantendo uma situação de certa estabilidade”, afirmou.
Paraíba Já
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