O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está doando máscaras de proteção de algodão para instituições não governamentais que realizam trabalho social. Ao todo, são 17.200 peças, sendo 12.700 para adultos, e 4.500 para crianças, que serão distribuídas para oito entidades nas três Macrorregiões da Paraíba, no intuito de apoiar as ações de prevenção ao coronavírus.
De acordo com a assistente de gabinete da SES, Ilara Nóbrega, desde o início da pandemia, a secretaria tem direcionado os produtos que recebeu de doações para instituições não governamentais que fazem um trabalho para a sociedade, além de abastecer os hospitais. Ela explica que, em 2020, esses repasses foram feitos como um apoio importante à prevenção do coronavírus e para que as doações não ficassem retidas apenas à Rede Hospitalar Estadual.
“A SES vem atendendo aos pedidos que chegam dessas instituições. Essas máscaras que temos são mais apropriadas ao uso da população por serem de tecido, reutilizáveis e em tripla camada. É importante frisar que não temos critério de escolha das instituições. Todas as entidades que entram em contato com a SES para solicitar a apoio são atendidas de acordo com a disponibilidade da secretaria”, pontua.
As instituições contempladas foram: União Espírita Irmãos da Caridade; Associação dos Amigos do Bem de Santa Luzia Casa de Lázaro; Centro Espírita Bezerra de Menezes; Hospital Padre Zé; APAE Campina Grande; Associação das Prostitutas da Paraíba; Associação de Pessoas, Travestis e Transexuais do Estado da Paraíba.
O presidente do Hospital Padre Zé, Padre Egídio de Carvalho Neto, destacou a ação da SES, pois com as máscaras, a instituição irá atender à população de rua. “Por meio do Hospital Padre Zé, nós fornecemos mais de 3 mil refeições diárias para a população que vive nas ruas de João Pessoa e, a partir do dia 19 de abril, faremos em Campina Grande também. Essa é uma parceria do hospital com o Governo do Estado da Paraíba. Vamos distribuir as máscaras com essa população para dar a oportunidade dessas pessoas que vivem na rua e estão vulneráveis de se protegerem e protegerem os outros”, afirma.
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