Rachel Sheherazade entrou com um processo contra o SBT, sua antiga empregadora. O processo trabalhista corre na 3ª Vara do Tabalho de Osasco, na Grande São Paulo, desde o mês passado.
De acordo com as informações do jornal “Extra”, o valor pedido pela jornalista está em R$ 30 milhões. O UOL apurou, no entanto, que o processo contra a emissora tem um valor um pouco abaixo, em torno de R$ 19 milhões.
A jornalista alega na ação que foi contratada como pessoa jurídica pela emissora de Sílvio Santos, mas tinha as obrigações inerentes a um funcionário regular, como horas extras e plantões. Para ser a âncora do “SBT Brasil”, ela recebia cerca de R$ 200 mil, além dos R$ 30 mil de auxílio moradia. Rachel ficou 11 anos à frente do jornal.
Ela saiu do SBT em setembro do ano passado, um mês antes do vencimento de seu contrato, pouco depois de criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) em seu jornal. Agora, Rachel pretende provar na justiça que tinha vinculo empregatício com a emissora e exige o pagamento dos direitos trabalhistas devidos desde o começo de seu contrato.
No mês passado, o advogado de Rachel, André Froes de Aguilar, deu uma entrevista ao site “NaTelinha” e explicou as motivações da jornalista ao processar sua antiga emissora. “Ela pede na Justiça a comprovação de vínculo empregatício com o SBT durante o tempo em que trabalhou na emissora e o pagamento de direitos trabalhistas. Iremos aguardar a regular tramitação da ação. (É a) famosa Fraude Trabalhista – Pejotização!”, afirmou ele. A primeira audiência do caso está marcada para setembro.
Procurada, a assessoria do SBT afirmou que “não comenta sobre questões jurídicas”. O UOL entrou em contato com Rachel Sheherazade, e aguarda um posicionamento da jornalista.
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