O secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, que não compareceu a audiência realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na tarde desta sexta-feira (09), para tratar série de irregularidades encontradas pelo órgão no Instituto de Polícia Científica (IPC) da Capital, interditado no inicio da semana, será ouvido por vontade própria ou não na próxima semana, conforme revelou o procurador Eduardo Varandas.
Ao portal MaisPB, Varandas explicou que a condução coercitiva é prevista pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), razão pela qual fez constar em ata a ausência de Cláudio Lima e agendou uma nova audiência para às 13h da próxima sexta-feira (16). A Polícia Federal deverá ficar de sobreaviso caso precise proceder os meios para cumprir a decisão do MPT e conduzir o secretário.
O procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, pediu vistas no processo para ter conhecimento dos fatos na íntegra. Ao Sindicato dos Peritos, que compareceu voluntariamente à audiência, foi concedido prazo de dez dias para comprovar alegação de que funcionários continuam a prestar serviços em situação precária.
Durante a audiência de hoje foram feitas novas denúncias, desta vez envolvendo más condições de trabalho nas unidades do IPC em Campina Grande, Patos e Guarabira. Eduardo Varadas determinou a realização de inspeções nos locais.
O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) quer traçar uma radiografia completa dos graves problemas do Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa e das consequências danosas aos funcionários do órgão e à sociedade. Para isso, o procurador do Trabalho Eduardo Varandas notificou a Vigilância Sanitária do Município, a Sudema, a Agevisa e outros órgãos, para que inspecionassem o IPC nas suas respectivas áreas de atribuição.
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