Em que pesem as declarações de José Maranhão (MDB), de que espera vencer a disputa para governador da Paraíba, no primeiro turno das eleições estaduais deste ano, a realidade é bem diferente das “ilusões” do senador.
Pelo que se desenha no cenário político estadual, Maranhão dificilmente logrará êxito no pleito, assim como aconteceu nas últimas quatro eleições para o Governo da Paraíba, quando ele ou PMDB (em 2014 o candidato foi o ex-senador Vital do Rêgo Filho) foram derrotados. A única vitória de Maranhão para um cargo do Executivo foi em 1998, portanto há 20, em uma disputa praticamente com candidatura única.
Nunca é bastante lembrar que ele chegou ao cargo de governador após a morte de Antônio Mariz (PMDB) em 1995, portanto, não venceu as eleições, já que era vice.
Na verdade, o grande feito da candidatura de Maranhão será praticamente acabar com a representação do MDB paraibano no Congresso Nacional, pois apenas ele mesmo manterá o cargo de senador.
Os outros parlamentares (deputados federais e senador) já saíram ou deixarão o partido e a legenda corre sérios riscos de isolamento e de disputar as eleições sem nenhuma coligação, o que prejudica principalmente as chapas proporcionais (deputado federal e estadual).
O deputado federal André Amaral já deixou o partido e se filiou ao Pros. Hugo Motta deve se filiar ainda essa semana ao PRB e Veneziano Vital do Rego também deve deixar o MDB. O senador Raimundo Lira também procura nova sigla para disputar a reeleição, alinhado com o grupo das oposições.
Na disputa pelas vagas da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o MDB, que já teve a maior bancada, também terá dificuldades para eleger deputados estaduais.
Enfim, o último a sair apague as luzes na fundação Ulysses Guimarães, na Av. Duarte da Silveira, no bairro da Torre, em João Pessoa.
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