A oposição ou parte dela promoveu a primeira reunião para discutir o cenário político e eleitoral paraibano nesta segunda-feira (21). O encontro reuniu o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), os deputados federais Pedro Cunha Lima e Ruy Carneiro (ambos do PSDB), o comunicador Nilvan Ferreira (PTB), candidato derrotado à Prefeitura da Capital no último pleito, e o Secretário Nacional de Modernização do Estado e Procurador da Fazenda Nacional, Sérgio Queiroz (sem partido), dentre outros. A ausência notada e sentida foi do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), que tem dito que tem dificuldade de ficar no mesmo palanque de aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A reunião foi uma reivindicação de Romero Rodrigues, que tem defendido antecipar a definição sobre o nome que disputará o Palácio da Redenção pelas oposições em 2022. Ele quer a reedição do roteiro de 2018, quando a oposição postergou até undécima hora a escolha dos nomes da chapa majoritária.
Se de um lado Romero, que é pré-candidato ao Governo do Estado luta para antecipar pelo menos a escolha do nome ao Palácio da Redenção, o ex-prefeito Luciano Cartaxo declarou ainda que não há a menor condição dele votar ou apoiar a reeleição do presidente da República. Segundo o ex-prefeito da capital paraibana, isso se dá por diversas razões e principalmente porque, nas palavras dele, Bolsonaro tem se comportado como um verdadeiro “propagandista do coronavírus”.
“Nem o gesto mais simples tem sido feito por ele. Pelo contrário, ele incentiva as pessoas a não fazerem o básico, que é o uso de máscara. Um gesto que pode salvar sua vida e a do próximo. Essa dita por ele “gripezinha” já vitimou mais de 500 mil brasileiros”, alfinetou.
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