Como garantia para prevenção de doenças infecciosas, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa disponibiliza gratuitamente, o ano inteiro, através da Seção de Imunização, as vacinas meningocócica B e meningocócica ACWY, que são eficazes contra meningite. No ano de 2020, segundo dados da Gerência de Vigilância Epidemiológica, na Capital, 17 pessoas testaram positivo para a doença. Em 2021, de janeiro a junho, são três casos.
A doença é uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, que pode ser causada por bactérias, vírus e fungos, ou mesmo por processos não infecciosos.
Segundo Fernando Virgolino, chefe de Imunização da SMS, a transmissão do meningococo, principal bactéria por trás meningite, ocorre por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo com uma pessoa infectada. A boa notícia é que esses agentes não são tão contagiosos quanto o vírus da gripe, por exemplo. Contudo, ele lembra que isso não é motivo para relaxar nos cuidados. “Ambientes fechados e cheios de gente contribuem para a transmissão e potenciais surtos”, afirmou.
Prevenção – O chefe de Imunização destaca a importância da vacinação para prevenção da doença. “A vacina meningocócica B é indicada para auxiliar na proteção de crianças com idade de três meses, sendo aplicada novamente aos cinco meses e reforço com 1 ano de idade. Já a vacina meningocócica ACWY é indicada para a imunização ativa de adolescentes de 11 à 12 anos. A vacina ACWY protege contra quatro sorotipos de meningite bacteriana, que é considerada a variação mais grave da doença e pode ser fatal”, frisou.
Apesar de a doença acometer pessoas de todas as idades, crianças são as principais vítimas. Por isso, Fernando Virgolino ressalta que, apesar da pandemia afastar os pais com suas crianças dos postos de saúde, por medo do Coronavírus, é necessário lembrar que há outras doenças preveníveis que ainda estão circulando. “É muito importante que os adolescentes e crianças tomem as doses das vacinas contra meningite, que são ofertadas gratuitamente. Além disso, pedimos que os pais sigam o calendário de vacinação”, esclarece.
Atendimento – Quem apresentar os sintomas da doença, como febre, rigidez na nuca, dor de cabeça, mal-estar, náusea, vômito ou sensibilidade à luz, pode procurar sua Unidade de Saúde da Família (USF). Em casos mais graves, é preciso ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
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