O presidente da República, Michel Temer (MDB), comunicou a interlocutores a disposição em ser candidato nas eleições de outubro. As movimentações já começaram a ser discutidas entre o grupo político do emedebistas, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Segundo a reportagem, Temer vai defender o que considera legado de seu governo, tirando a economia da “UTI”.
Uma das estratégias do presidente será partir para a ofensiva: em vez de esperar que aliados o defendam de acusações de corrupção, ele próprio vai rebater os ataques.
Em 27 de fevereiro, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou o inquérito que investiga Temer por supostamente beneficiar empresas do setor portuário ao editar o Decreto dos Portos, assinado em maio de 2017. Barroso concordou com pedido a Polícia Federal e concedeu mais 60 dias para a apuração do caso.
Em junho do ano passado, o inquérito contra Temer foi aberto por solicitação do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A apuração mira os possíveis crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva. Entre as beneficiadas, estariam as empresas Rodrimar e também a holding J&F, controladora da JBS.
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