Amigos do jogador Lucas Tischer, ex-pivô da seleção brasileira de basquete, fizeram uma “vaquinha” e arrecadaram o valor necessário para pagar a pensão alimentícia atrasada, que levou o atleta à prisão.
Tischer foi liberado da cadeia pública de Franca (SP) às 15h30 desta segunda-feira (19), três dias depois de ser preso por deixar de pagar dois meses de pensão ao filho, de 14 anos. O valor soma cerca de R$ 4,7 mil.
Ex-jogador de basquete, o advogado Roberto José Correa contou que o valor foi reunido na tarde de sexta-feira (16), mas o número da conta bancária obtido pelos amigos estava incorreto. O depósito só foi realizado na manhã desta segunda-feira.
“Nós chegamos a fazer o depósito, mas em uma conta corrente, e deveria ser feito em conta poupança. Depois que identificamos o problema, tentamos corrigir, mas já tinha passado o horário de funcionamento do banco”, explicou.
Ainda segundo Correa, os amigos de Tischer se mobilizaram em um grupo no WhatsApp, após a notícia de que o atleta havia sido preso. As quantias foram doadas de acordo com as possibilidades de cada um.
Tischer foi preso na tarde de quinta-feira (15), após audiência que terminou sem conciliação com a ex-mulher, no Fórum de Franca. No 3º Distrito Policial, o jogador disse que está trabalhando como tradutor e não tem condições de pagar a pensão.
O atleta afirmou ainda que o valor mensal estipulado pela Justiça é de R$ 4 mil, declaração que foi negada pelo advogado Rafael Garcia Spirlandeli, que representa a ex-mulher de Tischer. A defesa afirma que a pensão é de dois salários mínimos e meio, cerca de R$ 2,3 mil.
Ainda segundo Spirlandeli, o jogador ficou quatro anos sem pagar pensão ao filho desde a decisão judicial, em 2009, e a ex-mulher nunca acionou a Justiça nesse período. Após acertar os valores atrasados, Tischer voltou a deixar de pagar a pensão por dois meses.
G1
Discussion about this post