O juiz Geraldo Emílio Porto, da 7ª Vara Criminal resolveu seguir o mesmo destinos de seus colegas Shirley Abrantes, Antônio Maroja, Ana Carolina Cantalice, da 6ªVara Criminal, e também declinou de apreciar e julgar denúncias envolvendo o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e seus familiares. A denúncia contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e seus irmãos Coriolano Coutinho, Valéria Coutinho, Viviane Coutinho e Raquel Coutinho, além de Denise Krummenauer Pahim, Breno Dornelles Pahim Filho e Breno Dornelles Pahim, no âmbito da Operação Calvário, versa sobre os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Segundo a investigação, fruto de uma espécie de consórcio entre as famílias Coutinho e Pahim, algumas empresas teriam sido beneficiadas com gestos benevolentes e contratos ‘gordos’ durante o governo do ex-governador Ricardo Coutinho. Um dos órgãos usados pelas sociedades, segundo os investigadores, foi o Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB). Uma das empresas buscava firmar credenciamento e contratos junto ao órgão (gravames). O ingresso, porém, só era possível mediante o pagamento de propina à organização criminosa ou a atores que teriam participação no esquema.
A Operação Calvário, como se sabe, investiga uma Organização Criminosa que teria sido constituída para drenar recursos públicos para a corrupção. O esquema, segundo as investigações, teria como chefe o ex-governador Ricardo Coutinho e desviado, conforme cálculos divulgados até aqui, quase R$ 400 milhões.
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