Apontado pela força tarefa da Operação Calvário como chefe de uma Organização Criminosa (Orcrim) responsável por um volumoso esquema de corrupção que drenou recursos públicos da saúde e educação para a corrupção, o ex-governador Ricardo Coutinho oficializou, nesta quinta-feira (30), o seu retorno ao PT. No ato de filiação, que foi realizado de forma virtual, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em alusão as denúncias, inquéritos e processos da Operação Calvário, disse acreditar na inocência de Coutinho e que “não é de deixar companheiro na estrada”.
Ricardo Coutinho criticou duramente o presidente Jair Bolsonaro, a quem tachou de ‘pária’ e classificou a administração do mandatário do país de ‘desastrosa’. “O Brasil hoje com o bolsonarismo perdeu a esperança, é um país que só conjuga os termos morte, desgraça, desemprego e fome. Um governo que chega ao milésimo dia dizendo que inaugura um trecho de estrada de 10km… esse não é o nosso brasil”, salientou.
Coutinho falou ainda sobre a razão de deixar o PSB. Ele destacou que não poderia deixar para o final uma decisão de estar com Lula em 2022. “Não queremos deixar aos 45 do segundo tempo, dizer que vamos apoiar, queremos construir tudo isso, colocar um tijolinho a mais nessa grande construção que é o PT e que é o presidente Lula e é esse o espírito que hoje nos traz aqui”, pontuou.
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