Polícia Civil está rastreando uma ligação que Marcos Antônio Gomes dos Santos fez para a paraibana vítima do golpe ‘Don Juan’. Ele ligou pedindo para que ela retirasse a denúncia contra ele. A Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa identificou que o número do telefone é da Bahia. Após receber promessas falsas de amor, a vítima acabou perdendo cerca de R$ 80 mil – poupados com muito sacrifício – que achava que estavam sendo destinados para a compra de um carro e um imóvel.
De acordo com o delegado de Defraudações, Lucas Sá, dez vítimas do suspeito já foram identificadas. Além disso, o nome de Marcos Antônio foi inserido no site Procurados PB, de modo a facilitar o trabalho da polícia. No site, é possível ter acesso a todas as informações do suspeito e imprimir o mandado de prisão já expedido contra ele.
No geral, os golpes já teria ultrapassado o valor de R$ 300 mil.
O suspeito estava sendo procurado e investigado por um único golpe. No entanto, as investigações indicaram que Marcos Antônio tem outros mandados de prisão contra ele, mas com nomes falsos.
A Polícia Civil investiga, ainda, que uma das transferências bancários realizadas ao “Don Juan” foi identificada em nome do pai dele, que também tem mandado de prisão em aberto. “A gente acredita que o pai tenha participação nessas condutas. O fato será levado para a Justiça para análise”, informou Lucas Sá.
Polícia investiga estelionatário
Em João Pessoa, a vítima acionou a Delegacia de Defraudações e Falsificações para investigar o ex-namorado. Mais de seis meses depois, o delegado Lucas Sá explicou que o caso segue na Justiça, esperando alguma decisão, e que o suspeito responde ao processo em liberdade.
“Esse tipo de golpe consiste no ganho de confiança e depois na solicitação de valores a título de empréstimo. No entanto esses valores nunca são devolvidos”, esclareceu o delegado.
Para o policial, é importante que outras pessoas sejam alertadas sobre golpes como esse. Ele orienta que qualquer pessoa procure a Delegacia de Defraudações e Falsificações sempre que desconfiar de alguma negociação.
“A recomendação é de nunca passar valores de maneira informal. Deve sempre procurar fazer através de contrato (contrato simples – uma página) e recibo dos valores entregues. Pedindo sempre a cópia do documento de identificação. Se for um golpista, ele vai ‘cair fora’. No entanto, quase todas as vítimas não fazem isso. Agem sempre com base na confiança e depois são lesadas”, explicou Lucas Sá.
G1
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