Em evento realizado no Memorial JK em Brasília, Rodrigo Pacheco oficializou sua nomeação ao PSD. O presidente do Senado assinou a ficha de filiação e foi saudado por diversos caciques do partido, entre eles, o presidente da legenda, Gilberto Kassab. Ele confirmou no evento que Pacheco, pela primeira vez como membro da legenda, será candidato à Presidência da República pelo PSD.
Kassab brincou com os jornalistas ao fazer o anúncio. “Vou falar ‘para a imprensa presente, em off’ como o Pacheco é discreto e vão fazer reflexões. Deixa que eu anúncio: Ele será nosso candidato à Presidência!”, afirmou o presidente da sigla.
Diversos caciques do PSD marcaram presença no evento para felicitar Pacheco. Os senadores Omar Aziz (AM), Nelsinho Trad, Otto Alencar (BA), Antônio Anastasia (MG) e Carlos Viana (PSD) estiveram presentes, além do governador do Paraná, Ratinho Junior, prefeitos e outas lideranças partidárias. Os paraibanos Daniella Ribeiro, senadora, e Aguinaldo Ribeiro, deputado federal, ambos do PP, também estiveram presentes.
Em seu discurso, que foi preparado previamente e lido, o senador mineiro falou em “grande esperança de estarmos unidos para o bem do Brasil”. Ao citar gestores locais presentes, disse que tem “compromisso absoluto com o federalismo e a defesa dos estados brasileiros”.
“É com muita alegria que estou aqui hoje, no Memorial JK, dando um passo importante para minha vida política”, afirmou.
Pacheco lamentou as mortes pela Covide se solidarizou com os familiares das vítimas ainda em meio à pandemias.
“Não há dúvidas de que estamos atravessando um dos momentos mais difíceis da nossa história. (…) Temos desafios enormes pela frente: o desafio da pandemia, o desafio social e do mercado de trabalho, os desafios na área ambiental, os desafios da saúde e de uma educação de qualidade, o desafio na produção de energia e agora também o desafio da fome, um flagelo inaceitável que tem castigado tantos e tantos brasileiros.”
O presidente do Senado disse também que “os brasileiros estão penando com uma economia que não deslancha”.
“Mas não podemos deixar de acreditar no futuro. Essa não é o Brasil que nós desejamos.”
O senador mineiro afirmou, ainda, citando Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, que “estamos cansados de viver em meio a incertezas, incompreensão e intolerância”. Ele falou que uma “sociedade dividida nunca chegará a lugar algum” e defendeu “a união” e a “boa política”.
“Chegamos ao limite dos extremos. (…) Já passou da hora de voltarmos ao diálogo, de retomarmos o diálogo, o desenvolvimento e a paz.”
“Da minha parte, quero contribuir para que o Brasil recupere a sua auto-estima e a sua força, recupere a sua paz, que a gente volte a sorrir, a ter esperança, a ter felicidade, a ter o país que todos nós queremos e, cá entre nós, merecemos”, acrescentou.
Assista ao discurso completo abaixo:
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