A causa da pessoa com deficiência e daquelas que convivem com algum tipo de síndrome de difícil tratamento ou rara são bandeiras que extrapolam o sentido comum. Quem as abraça, aqui ou acolá, o espírito é de doação, missão de vida, assim sempre me lembra o amigo e secretário de Gestão Governamental da Prefeitura de João Pessoa, Diego Tavares.
E o gesto da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, que quebrou o protocolo da solenidade de inauguração do Centro de Referência em Doenças Raras, em João Pessoa, ao conduzir da plateia para o palco Patrick Dorneles, guiando a cadeira de rodas do jovem ativista dessa causa com as suas próprias mãos, é daqueles que nos levam a acreditar que nem tudo está perdido nessa vida. Em tempos confusos e de profunda antipatia, o que Michelle protagonizou foi algo raro, uma atitude nobre, digno dos justos de coração e alma.
Aliás, para quem não sabe, Michelle esteve na Capital das Acácias ainda no ano passado, após ser sensibilizada pelo prefeito Cícero Lucena e o secretário Diego Tavares, naquela altura recém saído do Senado Federal, acerca de um projeto maior, o Complexo Municipal de Doenças Raras, cuja estrutura abrigará, ao seu término, sete equipamentos, sendo Centro de Referência em Doenças Raras a primeira etapa desse tão aguardado investimento. De pronto, a primeira-dama não apenas ‘comprou’ a ideia como prometeu que estaria em João Pessoa no lançamento da obra, ocorrida no segundo semestre do ano passado.
De volta à Capital paraibana, exatos 180 dias depois de sua primeira visita para o lançamento da ‘pedra fundamental’, Michelle Bolsonaro não escondeu a satisfação do compromisso assumido e cumprido por parte do prefeito Cícero Lucena e a sua gestão, e prometeu ainda mais empenho do governo do marido, o presidente Jair Bolsonaro, para viabilizar os recursos da parceria com a Prefeitura e assim acelerar as demais etapas de um projeto grandioso, que vai muito além de uma obra de pedra e cal, porque é essencialmente uma ação de carne e osso.
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