A juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, recebeu a denúncia contra o empresário Ruan Ferreira de Oliveira, acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques, no dia 11 de setembro no Retão de Manaíra, em João Pessoa.
Na decisão, a magistrada pontuou que a denúncia apresentada contra Ruan “preenche os requisitos legais”, já que “contém a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado, a classificação do crime e rol de testemunhas”.
“Há indícios suficientes de autoria e prova da existência de crime”, destacou.
Com o recebimento da acusação, o empresário tem dez dias para apresentar a defesa junto à Justiça.
Restituição de bens apreendidos
A defesa de Ruan Ferreira de Oliveira solicitou à Justiça a restituição do veículo usado no acidente, um carro modelo Voyage de cor prata, além de um IPhone X Preto, câmera fotográfica, caixa de som, carteira e cartões do réu, além de uma mala de roupas.
O Ministério Público opinou pela concessão do pedido. A juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota seguiu o entendimento do MP e pontuou que o “processo não depende deste objeto para elucidação do fato investigado”.
Os bens, no entanto, só poderão ser entregues a Ruan. Apesar de ter um mandado de prisão em aberto contra o réu, ele segue foragido da justiça desde a data do crime.
A morte de Kelton Marques
Kelton Marques, motociclista, morreu no cruzamento entre a Avenida Flávio Ribeiro Coutinho e a Rua Mirian Barreto Sobrinho, no dia 11 de setembro do ano passado, quando um condutor em alta velocidade passou no sinal vermelho e colidiu na vítima.
Uma câmera instalada no carro do acusado flagrou o momento que ele dirigia a mais de 160km/h e colidiu com a moto que Kelton Marques trafegava.
O suspeito, Ruan Ferreira de Oliveira segue foragido desde o dia 12 de setembro, dia seguinte a colisão. Ele teve mandado de prisão preventiva expedido pela justiça, mas não se apresentou. Sua defesa chegou a pedir a revogação do pedido, mas a solicitação foi negada pela Justiça da Paraíba.
MaisPB
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