Com a ação relativa a Operação Calvário Juízo Final, a sétima das mais de vinte deflagradas pela força tarefa liderada pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado, prestes a ser conclusa para julgamento do desembargador Ricardo Vital de Almeida, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) e sua defesa corre contra o tempo para tentar, mais uma vez, evitar que os processos aos quais responde sejam julgados pela justiça comum. Coutinho e seus advogados ingressaram com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para manter o principal processo da Operação Calvário no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), que já rejeitou a apreciação recentemente.
A ação será julgada pelo ministro Gilmar Mendes, alegando, dentre outras coisas, “que as instâncias ordinárias tem se utilizado de diversos artifícios para burlar a competência da justiça eleitoral no presente caso, como o fracionamento de denúncias, pedidos de arquivamento de investigações eleitorais, decisões de remessa à justiça especializada sem declínio de competência, entre outros”.
Em outra oportunidade, no ano passado, Gilmar Mendes acatou recurso de Ricardo e mandou um processo que tramitava na 3ª Vara Criminal de João Pessoa para Justiça Eleitoral.
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