Numa reunião na terça-feira sobre os preparativos para a Olimpíada do Rio, o presidente interino Michel Temer disse que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dará “socorro” se faltarem verbas para os Jogos, que começam em 5 de agosto. Temer viajará para o Rio no próximo dia 15, para se encontrar com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e visitar o Parque Olímpico, na Barra.
— Quando faltar dinheiro, nosso ministro da Fazenda já vem no socorro de todos. Acho que é preciso, juntamente com nosso ministro do Planejamento — declarou.
ADVERTISEMENT
O presidente disse a ministros que verá de perto as instalações olímpicas. A informação foi dada numa reunião no Palácio do Planalto, à qual ele decidiu ir nos minutos finais. A princípio, seria um encontro técnico organizado pela Casa Civil, sobre o andamento dos preparativos para os Jogos.
No encontro, Temer disse à sua equipe que o sucesso do evento no Rio significará também um feito do Brasil.
— As Olimpíadas, hoje, significam muito para o país, especialmente em um momento em que há uma certa falta de crença no país — disse. — Para nós, nos concertos nacional e internacional, o sucesso das Olimpíadas significa o sucesso de nosso país.
O presidente também pediu atenção especial às Paralimpíadas. E acrescentou:
— Nós temos que dar uma injeção de ânimo. Mais que uma injeção de ânimo (ao presidente do COI), uma injeção de segurança institucional, para que ele (Thomas Bach) possa também veicular, transmitir essas informações a todos aqueles com quem se manifeste.
Publicidade
O ministro interino do Esporte, Fernando Avelino, afirmou, após a reunião, que a segurança é a maior preocupação para os Jogos. Também disse que a finalização de obras — como a do velódromo — e a questão energética são “preocupações menores”, garantindo que não há atrasos no cronograma.
Também ao fim da reunião no Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse acreditar que os Jogos Olímpicos serão bem-sucedidos e lembrou outros eventos de grande porte já realizados no país, como a Copa do Mundo e a Jornada Mundial da Juventude.
— Nós não temos nenhum risco no que diz respeito ao efetivo sucesso do evento — disse. — Nós temos feedback, a gente sabe o que tem que fazer. O sucesso é o nosso destino, e para isso nós não podemos permitir que ocorram entraves.
Discussion about this post