As equipes de saúde bucal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estão fazendo visitas domiciliares para a realização do SB Brasil, uma pesquisa sobre as condições da saúde da boca dos brasileiros. A pesquisa é do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e as coordenações de Saúde Bucal dos estados e municípios do País.
A pesquisa acontece a cada dez anos e deveria ter sido realizada em 2020, mas devido à pandemia teve início apenas neste ano de 2022 aqui na Capital. A cidade de João Pessoa está inserida na pesquisa como a capital brasileira com uma das maiores áreas a serem pesquisadas.
“Com a pesquisa poderemos ter um melhor panorama da saúde bucal em todo o País, principalmente em nossa Capital e, com base nesses resultados conseguiremos traçar melhores políticas públicas para o cuidado com a saúde da boca de nossa população”, explicou a dentista e coordenadora de Saúde Bucal de João Pessoa, Camila Castelo Branco.
A pesquisa foi dividida em fases e para participar é necessário assinar o termo de autorização e livre consentimento. No primeiro momento aconteceu a divisão dos bairros através de sorteios, em seguida as equipes iniciaram as visitas domiciliares para identificar as pessoas com idades dentro dos índices a serem pesquisados que são 5, 12, 15 a 19, 35, 44, 65 a 74 anos.
“Nossos profissionais estão batendo de porta em porta para realizar a pesquisa, dessa forma pedimos a colaboração da população para receber nossos pesquisadores e assim possamos traçar um panorama da saúde bucal na nossa cidade e no nosso País. Além disso, nossos pesquisadores estão identificados com crachás, bolsinha, coletes e a disposição para apresentar documentos pessoais, caso sejam questionados”, explicou Camila Castelo Branco.
Nesta nova fase os pesquisadores voltarão aos endereços identificados para realizar os exames de saúde bucal. “Os profissionais estão munidos de equipamentos de proteção individual descartável que são trocados a cada visita. O exame é indolor, realizado com uso de espelho e sob luz natural e são observadas as condições gerais da boca e a existência de doenças prevalentes, como cáries, gengivites, periodontites e outros”, explicou a coordenadora de Saúde Bucal, Camila Castelo Branco.
Para desenvolver a pesquisa foram escalados 63 profissionais de saúde, sendo 21 dentistas, que atuam como examinadores, 21 auxiliares de saúde bucal, que atuam como anotadores e, 21 arroladores que são auxiliares de saúde bucal e/ou agentes comunitários de saúde. Estes profissionais passaram por treinamentos de forma presencial e online para serem validados como pesquisadores e suas observações serem aceitas em toda comunidade científica.
Esses profissionais foram divididos em 21 equipes de pesquisa, cada equipe composta por três profissionais. As visitas acontecem de segunda a sexta, das 8h às 17h.
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