A vereadora Fabíola Rezende (PSB) homenageou, nesta quinta-feira, dia 17, o jornalista Edmilson Lucena ao apresentar votos de aplausos na Câmara de Vereadores de João Pessoa pelo lançamento do livro “CMJP 75 anos – Liberdade, Transparência, Democracia” dentro das comemorações dos 75 anos da Casa Napoleão Laureano.
Fabíola Rezende ressaltou que o livro é importante por resgatar a história da CMJP e contribuir para a manutenção da memória. “É um livro que honra a história da Câmara Municipal, para ser lido e consultado. Está de parabéns Edmilson Lucena por fazer este livro que conta a história do legislativo municipal, por contribuir para a preservação da história”, ressaltou.
O livro “CMJP 75 anos – Liberdade, Transparência, Democracia” resgata a história da Casa Napoleão Laureano de 1947 até os dias atuais. Para isto, Edmilson Lucena pesquisou os arquivos do Poder Legislativo Municipal, dos jornais A União, O Norte e Correio da Paraíba; Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP); Academia Paraibana de Letras (APL); Fundação Joaquim Nabuco, em Pernambuco; Fundação Casa de José Américo (FCJA). O autor também fez uso de depoimentos de ex-presidentes e vereadores e vereadoras.
No livro, Edmilson Lucena traça um paralelo entre a história da CMJP e os fatos mais marcantes que atingiram a vida do Brasil, como o suicídio do presidente Getúlio Vargas, o golpe militar de 1964, entre outros. Do mesmo modo, o autor contou a vida e a morte do vereador e médico Napoleão Laureano, patrono da CMJP.
Presença feminina
Fabíola Rezende aproveitou o momento da homenagem a Edmilson Lucena para frisar o importante registro feito pelo jornalista no livro sobre a história feminina na Casa Napoleão Laureano. “As mulheres têm tratamento especial no livro, a partir da primeira vereadora eleita de João Pessoa, Ofélia Gondim, em 1973”, comentou. E, neste aspecto, o livro sobre a história da CMJP nos ensina e revela que a participação das mulheres no legislativo municipal ainda é muito incipiente.
A parlamentar lembrou que até os dias atuais a CMJP tem apenas 14 vereadoras, entre eleitas ou suplentes que assumiram o cargo. “É um fato e o livro também tem essa importância de nos mostrar que a presença das mulheres ainda é pequena, que poderia e deveria ser bem maior”, enfatizou a vereadora.
Fabíola Rezende fez questão de citar todas as mulheres vereadoras: “Ofélia Gondim foi a pioneira, seguida por Magdalena Alves, Sônia Germano, Creusa Pires, Nadja Palitot, Raíssa Lacerda, Paula Frassinete, Sandra Marrocos, Eliza Virgínia, Vera Lucena, Helena Holanda, Fabíola Rezende, Rebeca Sodré e Cris Furtado”. E complementou: “É uma ordem contribuir para que as mulheres tenham mais espaço e quero continuar trabalhando para que mais mulheres possam participar das discussões e decisões sobre o futuro da nossa cidade na Câmara Municipal”.
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