Um homem de 29 anos, suspeito de vender o carro da ex-companheira se passando por ela, através internet, na Paraíba, foi preso na noite desse sábado (21), na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, a suspeita é de que ele tenha feito cinco vítimas na Paraíba, sendo quatro de João Pessoa e uma de Campina Grande.
A prisão se deu por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF), em operação conjunta com a Polícia Civil de Minas Gerais.
O homem preso foi identificado como Thiago Cristiano Boch e é suspeito de ter vendido o carro da ex em um aplicativo de vendas online e depois ter sumido com o veículo e mais de R$ 6 mil pagos por pessoas que o “compraram”, em João Pessoa e Campina Grande, caso este que foi denunciado à polícia em janeiro deste ano.
A Delegacia de Homicídios de Contagem, em Minas Gerais, entrou em contato com a DDF, de João pessoa, informando ter descoberto a localização do suspeito, além de encaminhar outras ocorrências policiais registradas no estado, envolvendo o nome de Thiago.
Conforme a Polícia Civil, ele estava morando na cidade de Conselheiro Lafaiete e continuava a praticar condutas criminosas, como estelionato, apropriação indébita e violência doméstica contra sua atual namorada.
A Polícia Civil da Paraíba encaminhou todas as informações recentes à justiça criminal e reiterou o pedido de prisão preventiva, que foi decretada pela justiça no dia 12 de abril e cumprida na noite do sábado (21) pela equipe de Homicídios da Polícia Civil de Minas Gerais.
O suspeito foi preso em um hostel, onde estava hospedado. Conforme a polícia, ele já tinha conhecimento do mandado de prisão e estava prestes a fugir do estado de Minas Gerais.
Thiago é investigado pela DDF de João Pessoa desde janeiro, quando foi denunciado por vítimas, que informaram a ocorrência de negociações fraudulentas de veículos através da internet e da prática do “golpe do Don Juan” em uma delas.
Em depoimento à polícia, Thiago assumiu que tinha tomado conhecimento do mandado de prisão e que estava prestes a fugir, mas, em relação às vítimas, optou por ficar em silêncio.
G1
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