A Câmara Municipal de João Pessoa aprovou, na sessão desta terça-feira (28), um projeto de lei que designa o parque que está sendo construído no antigo Aeroclube de “Parque Cidade Governador José Maranhão”.
A proposta, de autoria do vereador Milanez Neto (PV), é em homenagem ao senador José Maranhão (MDB), entusiasta da aviação que faleceu em fevereiro de 2021, vítima da Covid-19. A matéria foi aprovada por unanimidade.
Milanez Neto agradeceu a votação por unanimidade e destacou a relevância da aprovação da homenagem a Maranhão feita por todos os parlamentares. “Estamos reconhecendo um dos maiores homens públicos da nossa geração. Um homem que dedicou a vida à política, entrou e saiu da política sem uma única mancha a sua trajetória”, destacou.
Parque da Cidade
O “Parque da Cidade”, como foi nomeado, deve ser concluído em até 2 anos, segundo o prefeito Cícero Lucena. A área onde funcionou o Aeroclube foi concedida ao município após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com os antigos proprietários, que ainda detêm 17,5% do espaço.
No espaço serão instalados equipamentos em uma área de 25 hectares, que terá equipamentos como ciclovia, quadra de tênis, de futebol society, tênis de praia, pista de skate e patinação, viveiro, academia ao ar livre, parquinho, espaços para eventos, piqueniques, lagos, decks, mirantes elevados e diversos outros espaços de convivência.
Além do projeto do parque, também foi elaborado um projeto de mobilidade urbana da região, que inclui uma ponte estaiada que vai ligar as Ruas Mirian Barreto Rabelo com a Rua Suzy Lacerda, e o Retão de Manaíra.
Também será feito o alargamento de vias locais e implantação de binários. No total 45 ruas estão inseridas no projeto, que também prioriza ciclovias, calçadas padronizadas e itens de acessibilidade.
Imbróglio do Aeroclube
O Aeroclube é alvo de tentativas desapropriação há pelo menos 10 anos. Em 2010, a gestão do então prefeito Luciano Agra, tentou desapropriar o local também para a construção de um parque. Depois foi refeita a pista, mas de barro. Em junho de 2019, o STF negou um pedido da prefeitura, agora na gestão de Luciano Cartaxo, também para desapropriar o local. Há três anos, no entanto, o local está sem operar voos por interdição da Aeronáutica.
Jornal da Paraíba
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