A situação é complicada. A lanterna do Grupo 5 ainda é a realidade, mas o Vasco não entrega os pontos. Mesmo diante de um Racing mais organizado e superior em talento, o cruz-maltino largou em desvantagem, mas conseguiu evitar a segunda derrota em casa pela Libertadores. E olha que o gol do empate por 1 a 1, marcado por Wagner, saiu quando o time de Zé Ricardo estava com um jogador a menos, já que Desábato foi expulso.
O resultado em São Januário fez com que o Vasco chegasse aos dois pontos no Grupo 5 da Libertadores. A diferença para Cruzeiro e Universidad de Chile é de três pontos – ambos têm cinco. O Vasco ainda tem duas partidas por jogar e necessita vencer a qualquer custo para seguir vivo na competição.
Menos mal que a barreira do gol foi superada. O Vasco era, ao lado do Alianza Lima, do Peru, um dos times que – passadas três rodadas da fase de grupos – ainda não tinha balançado as redes. Coube a Wagner, já aos 35 minutos do segundo tempo, acabar com essa marca negativa.
O gol foi resultado de muito esforço do Vasco, ainda que a organização não tenha sido a tônica do time. A própria torcida, diante do cenário de preocupação e tensão, alternou momentos de incentivo e de silêncio.
O Vasco já perdia por 1 a 0, com gol de Lautaro Martínez aos 31 minutos do primeiro tempo, quando Desábato levou o segundo amarelo e foi expulso. Como o cartão vermelho saiu aos 10 minutos da etapa final, foram 25 minutos de doação total até que a chegada do empate.
Pela para os vascaínos que o time da virada não aprontou mais uma vez, como já fizera em algumas ocasiões de 2018. A vitória não veio, mas o Vasco segue vivo. O torcedor reconheceu o esforço, aplaudiu no fim, mas sabe que a equipe precisa ir além nos próximos dois jogos. Se não vencer, não tem como se classificar.
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