O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal ouça, em 48 horas, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Gonçalves Dias, sobre a ida dele ao Palácio do Planalto no 8 de janeiro. Dias aparece em meio a extremistas que destruíram o prédio durante os atentados.
Moraes também determina que a Polícia Federal informe se cumpriu decisão anterior que determinou a obtenção de todas as imagens de câmeras do DF que registraram os ataques, inclusive o circuito de monitoramento do Palácio do Planalto.
Além do depoimento de Dias, Moraes determina que o novo chefe do GSI, Ricardo Capelli, informe o nome de todos os servidores civis e militares que aparecem nas imagens. Um deles chega a entregar água para terroristas que atacavam o palácio.
As imagens foram reveladas pela CNN Brasil e mostram a invasão do prédio. Os registros são das câmeras de segurança. Logo após a divulgação dos vídeos, Gonçalves Dias pediu demissão do cargo. Outros fatos são revelados, como a retirada de viaturas da polícia quando os vândalos se aproximam.
Também fica claro o recuo de tropas do GSI que estavam na área externa do Planalto. As imagens mostram que os extremistas não encontraram dificuldade para acessar e entrar no edifício. Em alguns momentos, servidores do GSI também aparecem orientando os invasores.
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