O Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema/RN) poderá emitir uma licença prévia para o início da obra de engorda da Praia de Ponta Negra ainda no mês de junho, tudo vai depender das dúvidas que ficarem pendentes nos estudos de impacto apresentados pela Prefeitura de Natal.
Nas contas de Leon Aguiar, Diretor-geral do Idema, todos os documentos que fazem parte do processo da engorda da praia de Ponta Negra serão analisados no mês de maio, quando os técnicos e representantes da Prefeitura de Natal serão convocados para esclarecer alguma questão que tenha ficado pendente. Encerrada essa etapa, uma licença prévia poderá ser emitida no mês de junho.
A obra orçada em R$ 75 milhões, com recursos da Prefeitura de Natal e do Governo Federal, será realizada em três etapas e promete alargar faixa de areia da praia em até 100 metros, na maré seca, e 50 metros na maré cheia.
As 3 etapas da engorda
A primeira é a complementação do enroncamento, ou seja, dos blocos utilizados para contenção da água. A segunda compreende a alteração da drenagem na região, com o objetivo de reduzir a força das águas pluviais que chegam à praia e, assim, minimizar a erosão costeira. E, por fim, a última etapa compreende o aterramento hídrico com cerca de 4,4 toneladas de areia.
De acordo com o projeto, assinado pela empresa paulista Tetratech, a engorda será feita a partir de uma jazida de areia submersa, trazida de uma área de mar na altura do Farol de Mãe Luiza, que teria o material adequado para este tipo de intervenção, isto é, uma areia com granulometria de média a grossa. Para tanto, será utilizada uma draga de sucção e, após a extração, a areia será transportada e depositada em Ponta Negra em trechos de 200 em 200 metros.
Após finalizada, a expectativa é que a faixa de areia da praia fique com até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré baixa. Atualmente, na maré cheia, os banhistas ficam sem faixa de areia.
saibamais.jor.br
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