Redução do custo do transporte e aumento da rentabilidade dos caminhoneiros são algumas das vantagens da contratação direta por esses profissionais, de serviços de transporte com os produtores e com a indústria. O resgate desse direito é uma das bandeiras de luta da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos.
“Os atravessadores levam hoje no mínimo 30% em cima do frete do caminhoneiro, pois infelizmente ao longo do tempo foram mudando as legislações até impedir a categoria de fazer esse modo de contratação que era feito no passado”, destacou o presidente Dilmar Bueno.
Resgate de direito
Ele ratificou a luta da CNTA, iniciada em 2018, para resgatar esse direito de colocar os caminhoneiros na condição legal de executar o transporte direto de carga, o que prevê ocorrerá a curtíssimo prazo, o que implicará em maior segurança nas estradas e permitirá a eles mudarem de caminhão e terem uma vida mais digna.
As declarações foram dadas quando do 3º Fórum dos Transportadores Autônomos de Cargas da Região Nordeste recentemente promovido pela Federação Interestadual dos Transportes Rodoviários Autônomos de Cargas e Bens da Região Nordeste, no auditório da Asplan, em João Pessoa.
Na ocasião, Dilmar elogiou o presidente da Fecone pelo Fórum, oportuno e necessário para troca de experiências, conhecimento de novidades no setor e debates em torno de objetivos comuns, o qual foi prestigiado ainda pelo presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor), Eudo Laranjeiras.
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