O ex-ministro Marcelo Queiroga (Saúde) declarou, em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, que o cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi violado. Ele revelou que ainda dezembro tinha determinado uma investigação diante dos indícios de que o documento tinha sido adulterado por alguém.
“Determinei a investigação, porque todo mundo sabe que o presidente não se vacinou, sobretudo pela pressão sofrida. Como defensor das liberdades, o presidente não era favorável a essa pressão, por isso preservava o respeito a quem não queria vacinar”, disse.
Queiroga falou que tem trabalhado para defender o legado no Ministério da Saúde. “Fui o 50º ministro da Saúde dentre todos os que ocuparam esse cargo nenhum enfretou o que o que eu enfrentei com a pandemia da Covid-19 com uma média móvel diária de mortes superior a 3 mil mortes”, lembrou.
Sobre as críticas da atual ministra Nísia Tridade que acusou de negacionismo, o ex-ministro disse que isso é uma prática comum para quem assume o Governo. “Isso faz parte do processo democrático e nós respondemos com as ações que fizemos”, afirmou ao destacar que usar a rede de ráadio e Televisão para criticar os antecessores não é o melhor caminho.
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