Há quase três meses o casal Braiscompany – formado por Antonio Neto Ais e Fabrícia Ais – é considerado foragido da Justiça. Eles são alvos da Operação Halving, deflagrada em 16 de fevereiro deste ano, na sede da companhia de criptoativos, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Para Santiago Schunk, advogado da Braiscompany, seus clientes ainda não se entregaram pois aguardam o reconhecimento da ilegalidade das prisões.
“Antônio Neto e Fabrícia estão aguardando o reconhecimento da ilegalidade da prisão deles para se apresentarem e esclarecerem os fatos. É apenas isso que eles estão aguardando”, disse em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da RecordTV.
Em fevereiro, foi instaurado um inquérito pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) após denúncias de consumidores sobre o descumprimento de contratos celebrados com a empresa com sede no município de Campina Grande.
“Temos notícias recentes de grandes empresas que quebraram, estão falindo, e você não nota nenhum sócio mendigando, pedindo empréstimo… Ao contrário, o empresário sempre acredita que no outro dia a empresa vai ter um dia melhor que o anterior”, completou Santiago.
Os nomes de Antônio e Fabrícia estão a lista da Interpol. Após análises, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nos escritórios da companhia em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo. A Justiça também ordenou restrições judiciais sobre veículos do casal e da companhia sediada em Campina Grande, no Agreste do estado.
No dia 23 de fevereiro, o perfil de Antonio Neto no Instagram reportou que ele estava na Argentina. A informação tem como base a localização da última atividade da conta.
Palavrapb.com
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