A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação Estadual de Triagem Neonatal – Saúde da Criança, promoveu, nesta terça-feira (13), o I Encontro Estadual de Triagem Neonatal – Teste do Pezinho, no auditório da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O objetivo foi reunir os 223 municípios, por meio dos coordenadores de Atenção Primária à Saúde e profissionais que realizam a coleta para o exame, para fortalecer toda a política de organização estadual de triagem neonatal.
A secretária executiva de Estado da Saúde, Renata Nóbrega, destacou a importância do trabalho estar sendo acompanhado por outras instituições. “Este é um trabalho que vem sendo monitorado pelo Ministério Público Estadual; Ministério Público Federal; ações do controle social e toda sociedade, junto com o Cosems, o que é fundamental para fortalecer a política de forma conjunta, beneficiando todos os 223 municípios paraibanos”, pontuou.
Para a gerente executiva de Atenção à Saúde da SES, Izabel Sarmento, o evento também é importante para fomentar e provocar os municípios. “Os 223 municípios devem garantir, na Atenção Primária, os postos de coleta para o teste do pezinho entendendo que o exame deve ser feito entre o 3º e 5º dia após o nascimento do bebê”, observou.
A assessora técnica do Cosems-PB, Ana Maria Fernandes da Silva, sugeriu aos participantes que aproveitassem para tirar todas dúvidas no evento e reiterou que o Cosems ficará à disposição na mediação relacionada à capacitação para a implantação do teste do pezinho, em todos os municípios, junto à SES.
O geneticista e coordenador do Serviço de Referência de Triagem Neonatal, localizado no Complexo Pediátrico Arlinda Marques, Tiago Oliveira, explicou a importância de se realizar o teste do pezinho. “O grande objetivo é detectar crianças com doenças tratáveis que ainda estão assintomáticas, mas vão se beneficiar do tratamento rápido e urgente, logo no início dos primeiros meses de vida”, disse.
Entre as doenças detectadas por meio do teste do pezinho, estão fenilcetonúria (afeta parte da inteligência); fibrose cística e doença falciforme. “São doenças com perfis diferentes, mas todas têm em comum o tratamento gratuito pelo SUS e precisam ser detectadas de forma precoce; isso é possível pelo teste do pezinho”, disse o médico.
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