Nesta terça-feira (27), a Polícia Civil de João Pessoa efetuou a prisão do suspeito de ser o executor do empresário Luiz Florentino, de 66 anos. O crime ocorreu no dia 2 de dezembro de 2022 durante um assalto, e a prisão foi realizada no bairro Paratibe, localizado na zona sul da cidade.
De acordo com a delegada Emília Ferraz, da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio de João Pessoa, o suspeito não ofereceu resistência durante a prisão. Ele é conhecido como “cego” e era alvo de intensas investigações realizadas nos últimos seis meses.
“Num somatório de forças, a determinação e a dedicação dos nossos investigadores foram essenciais para cumprir o mandado de prisão desse elemento conhecido como ‘cego’, que para a Polícia Civil da Paraíba é o autor direto do único disparo que vitimou fatalmente o senhor Luiz Florentino”, afirmou a delegada Emília Ferraz.
A investigação desse crime foi conduzida pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio de João Pessoa, e contou com o apoio da população e da sociedade, além do trabalho da inteligência da Polícia Civil da Paraíba.
Durante o interrogatório, o suspeito confessou sua participação no crime, mas alegou que o autor do disparo fatal faleceu em confronto com a polícia alguns meses atrás. Ele informou que sua participação se resumiu a dirigir o veículo da vítima, que era o objetivo da ação criminosa.
A polícia acredita que houve um lapso temporal entre o anúncio do assalto e a saída de Luiz Florentino do veículo, uma vez que ele estava tentando libertar sua família que estava presente, especialmente seu neto, que estava preso a uma cadeirinha no banco de trás do veículo. Os criminosos, possivelmente esperando alguma reação por parte da vítima, efetuaram o único disparo que resultou em sua morte, segundo a delegada.
O suspeito será encaminhado para a audiência de custódia e ficará à disposição da justiça para responder ao procedimento criminal. O caso está sendo conduzido pela Quarta Vara Criminal da capital, que expediu o mandado de prisão com base na representação apresentada pela polícia judiciária.
Furo Paraíba
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