Lançado pré-candidato a prefeito de João Pessoa nas eleições de 2024, o ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) não terá vida fácil nos próximos dias. É que as contas do Ministério da Saúde durante sua gestão apresentaram uma distorção de quase R$ 16 bilhões em 2022, registra o Paraíba Já, do confrade Fábio Bernardo.
Os problemas comprometem a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa da pasta nas demonstrações contábeis, acrescenta a publicação.
As distorções no balanço financeiro, no total de R$ 15,9 bilhões, foram apontadas em auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU). Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, o Ministério da Saúde foi comandado pelo cardiologista Marcelo Queiroga, salienta o site.
E mais, a CGU identificou que as distorções se concentram nas transferências fundo a fundo, controle de estoques de medicamentos, patrimônio imobilizado e outras áreas, como a dívida ativa da Agência Nacional de Saúde (ANS).
As inconformidades também se referem ao pagamento de despesas, lançamentos contábeis em contas de estoques e controles patrimoniais.
Ao final do relatório, a CGU relaciona uma série de 21 recomendações ao Ministério da Saúde, Funasa e ANS. Entres elas, o órgão aponta a necessidade de realizar ajustes nos lançamentos nas contas de estoques e no controle de perdas.
“Considerando as distorções e as inconformidades apontadas, conclui-se que as demonstrações contábeis do Ministério da Saúde não refletem, em todos os aspectos relevantes, a real situação patrimonial, financeira e econômica da organização e que parte das transações subjacentes apresenta inconformidade com as normas aplicáveis”, anotou o relatório da CGU.
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