O julgamento que condenou nesta quinta-feira (14) Aécio Lucio Costa Pereira a uma pena de 17 anos de prisão em regime inicial fechado, além de multa por sua participação nos atos criminosos de 8 de janeiro, foi marcado por embates entre os ministros, especialmente Alexandre de Moraes e Anfdrè Mendonça.
Tudo começou quando o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu uma acusação do relator Alexandre de Moraes, segundo a qual Mendonça teria dito que Flávio Dino, Ministrto da Justiça, seria o responsável pelo 8 de Janeiro.
Moraes entra em cena para discordar do voto. Mendonça aproveita para citar a falta de segurança no Palácio do Planalto, no dia da manifestação. Isso porque, quando era ministro da Justiça do governo Bolsonaro, tinha conhecimentos de possíveis situações de instabilidade.
Em determinado momento, Moraes afirma que Mendonça sugere que a culpa do 8 de Janeiro é do ministro da Justiça, Flávio Dino. “Não ponha palavras na minha boca”, rebate Mendonça. “Tenha dó Vossa Excelência. Não sou advogado de ninguém.”
Gilmar Mendes faz uma intromissão para acusar o ministro Nunes Marques de uma fala negada pelo próprio ministro, na sequência, em plenário. “A cadeira onde o senhor está, ministro Nunes Marques, estava na rua”, disse Gilmar. “Não disse nada disso, ministro Gilmar”, rebate Nunes Marques.
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